[MÚSICA] Olá a todos, vamos começar aqui a falar das formas de organizações econômicas. Primeiro momento a gente pensa no seguinte, nós temos de lado as empresas e de outro lado as famílias. As famílias elas entregam para as empresas suas força de produção, que é a sua mão de obra, e as empresas por consequência, entregam também os fatores de produção que são os seus produtos e serviços. Então, nesta condição nós temos o fluxo real da economia. O fluxo real da economia é medido por quantidade. Então, nós temos as indicações de tantas pessoas desempregadas, quantidade de pessoas empregadas, quantidade de pessoas trabalhando determinado setor. E do lado das empresas e fatores de produção, nós temos a quantidade de veículos produzido, nós temos as toneladas de grãos que são produzidos, ou seja, os fatores de produção eles são quantificados, então, nós temos a quantidade. Obviamente que dentro desse conceito de famílias e empresas, uma família quando entrega sua mão de obra, e a família somos nós pessoas, quando nós entregamos nossa mão de obra a gente quer receber salário, pagamento por isso. E esse salário nos ajuda a fazer o consumo justamente desses produtos e serviços, realizando o pagamento. Então, nessa parte nós temos o fluxo monetário, ou seja, é preciso haver uma moeda para transacionar esse tipo de fatores de produção. Então, a esse modelo nós damos a ideia de fluxo circulário de renda, que é como está distribuída as atividade geral. Bom, para economia estuda-se com muita frequência a escassez dos recursos. porque há limite de fatores de produção, na transformação na distribuição de bens e serviços. E essa lei de escassez ela vai tratar dos seguintes aspectos, o quê, e que quantidade produzir, como produzir, e com que recursos tecnológicos, financeiros, materiais, entre outros. E outra, uma terceira que é para quem produzir. sociedades mais liberais elas delegam ao mercado a solução desse equilíbrio através de sistema de preços e livre comércio. Contudo, para produzir bem é necessário sacrificar outro, justamente porque há uma escassez. Então, se a gente pensar nessa escassez a gente tem a leis dos rendimentos decrescentes, que diz que uma unidade adicional de fatores de produção promove incrementos na produção, porém taxas decrescentes, existe uma relação entre os fatores de produção e a produção resultante. Vamos ver quadro, nós temos por exemplo uma produção, uma lavoura, se você não tiver ninguém lá na lavoura, a própria terra vai produzir sei lá 7000 sacas. Então, não teve ninguém empregado e ai produziu 7000 sacas, a natureza fez esse serviço para a gente. Bom, vamos supor que a gente coloque lavrador. Colocando lavrador naquele terreno, naquela terra ele consegue produzir, 10000 sacas, então, a sua eficiência por mão de obra é de 10000 sacas. Mas ele consegue excedente de 3000 relação aos 7000 que a natureza já entregaria. Se nós colocarmos dois lavradores, o quê que vai acontecer? A produção ela aumenta de 10000 para 12000. Então, cada trabalhador conseguiu uma eficiência de 6000 sacas. E o excedente que foi feito relação a trabalhador foi apenas de 2000. Se nós colocarmos três trabalhadores nessa terra, nós vamos conseguir produzir 13500 sacas, e essas 13500 sacas ela representa para cada dos trabalhadores uma produção de 4500 aproximadamente, e aí se a gente tem excedente relação ao período anterior esse excedente é de 1500. Se nós pularmos para quatro, a gente consegue aumento de 14000. E aí se nós dividimos esses 14000 por quatro trabalhadores, nós teremos aí uns 3500 de produção mais ou menos, e isso é excedente ao período anterior de 500, ou seja, se você tem uma fábrica não adianta colocar mais gente para trabalhar, ou colocar mais matéria prima. Não necessariamente os fatores de produção eles suportam esse crescimento, é isso que diz essa relação de rendimentos decrescentes. Outra coisa, a gente tem sempre curvas de possibilidades de produção. Essa curva de possibilidade de produção, como vocês podem ver ai no gráfico, ela diz respeito a supondo, uma produção de manteiga, e uma produção de canhões, então se você quer pegar os seus fatores de produção da sua sociedade, as pessoas, mão de obra, as fábricas, enfim, você vai ter que escalonar, porque não tem para produzir tudo. Então, percebam que se você decidir produzir único bem, você vai ter uma produção máxima desse bem. Mas a medida que você pega fatores de produção, e coloca ele para outro bem que está sendo produzido, há uma mudança deslocamento da curva para lá. Então, existe uma relação de curvas de possibilidade de produção que obviamente dentro de uma sociedade que produz inúmeras coisas fica bem complexo. Daí a complexidade de governo saber qual é o fator de produção que ele vai premiar, qual é o fator de produção que ele vai reduzir por exemplo impostos, ou fazer insentivos, das mais variadas formas que não necessariamente a fiscal, enfim, como dividir isso uma sociedade é a complexidade. E aí vêm modelos modelos de organização, se fala tanto no capitalismo que é uma economia de mercado que vai tratar do capital como livre propriedade, sendo formado como consequência a uma livre negociação entre bens e serviços, dentre regras estabelecidas por este mercado. Então, nós estamos aqui ponto livre. Quando a gente fala socialismo, economia centralizada, enfim, ela vai tratar do capital como controle do estado, e por conta dessas diversas intervenções o estado vai limitar o exercício da livre iniciativa empresarial determinando o que deve tem que ser feito, ou qual sistema centralizado ou planificado vai ser adotado. E aí nós temos modelo misto, que é onde a maioria das sociedades estão, que é justamente modelo lá que busca Keynes, o modelo keynesiano, que vai colocar a seguinte questão, o controle governamental ele vai se mesclar com o mercado na concorrência perfeita, justamente para tentar esse equilíbrio. Então, nem tanto para cá, nem tanto para cá. A gente tem ali uma medição para tentar a melhor eficiência geral. E aí nós temos dentro desse modelo justamente uma procura entre resultados da economia e desempenho do mercado. e consequentemente nós precisamos ter renda, que equivale ao produto nacional bruto que é justamente o que é produzido pela sociedade, como por exemplo a parte de salário, juros, alugueis, lucro, arrendamente mercatis, leasing, royalties que são pagos, isso aí forma renda. Nós temos o investimento que equivale a formação bruta de capital fixo, que são investimentos bens de capitais estoques que é você pegar parte desses recursos e fazer a alocação desse dinheiro para processo produtivo, e obviamente da renda você também pode fazer a poupança que equivale a parcela da renda que é economizada pelos agentes econômicos que não foi consumida lá bens e serviços, e portanto eles podem ser utilizados no futuro como uma compensação. E a poupança ela é muito importante para que os investimentos formação bruta de capital fixo aconteçam, então por isso que é importante país ter essa quantidade de capital, essa poupança para poder fazer os corretos investimentos. E nos próximo vídeo nós falaremos de moeda e dinheiro. [MÚSICA]