[MÚSICA] Então, como que a gente pode operacionalizar uma startup, uma empresa ou até mesmo uma fábrica de produção de doces. A gente tem algumas metodologias usadas no mercado. Uma delas é a BSC, Balanced Scorecard. O que é que ela faz? Ela usa muitas empresas um mapa estratégico onde todo mundo consegue ver de forma visível para onde a empresa está indo. O que é que ela trouxe? Muitas entregas e desempenho para as empresas que não tinham como se organizar e organizar todas as pessoas envolvidas. Só que ela tem algumas características, que a gente pode considerar como pontos negativos que é não conseguir medir algumas medidas que não fossem relacionadas a metas financeiras e ela exige muito que a empresa e a cultura toda dela esteja empenhada nisso. Então, se você tem uma empresa muito grande, ela acaba tendo processo mais difícil. Outro processo, numa outra metodologia que tem no mercado é o GPD. Ela foi desenvolvida pelo Yoji Akao. No Brasil, ela é muito divulgada pelo Falcone, o Vincente Falcone. Ele tem uma consultoria e diversos livros muito bons em relação à essa metodologia. O que é que ele fez com essa metodologia? Todas essas metodologias que a gente está falando, elas são focadas na kaizen, lá da época do Toyota, que é trabalhar de uma forma reduzindo o grau de incerteza e conseguindo desdobrar todos os padrões operacionais. Contudo, o GPD pode ser muito lento, porque ele vai envolver a necessidade de muitas pessoas acompanhando esse processo dentro de indústria ou dentro da sua empresa e, muitas vezes, isso pode gerar a desistência disso. Em 1999, o Google, ele percebeu a necessidade de operacionalizar e de melhorar as suas metas e entregas. Então, surgiu uma metodologia chamada OKR ou OKRs. Como que ela surgiu? O Andrew Grove, que era executivo da Intel, foi trabalhar no Google e ele começou a aplicar essa metodologia. O que é que prega essa metodologia do Google? Eles trabalham com ciclos muito pequenos. Então, quando a gente tem alguma meta, hoje no mercado, a gente tem mercado super dinâmico, com uma economia dinâmica e com pessoas muito mais dinâmicas. Então, os OKRs, eles trabalham com ciclo de três meses. São metas que são desdobradas dentro da empresa onde você vai conseguir focar. E qual que é a parte mais interessante disso? Ele divide entre a presidência, a visão geral, os times, os departamentos, e as pessoas, ou seja, nesse desenho, que vocês vão ver, ele mostra como que essa meta vai ser distribuída. Mas como que é o trabalho dentro dessa meta? Se eu tenho uma meta dentro da empresa, que é, por exemplo, acelerar o crescimento de produto no semestre. Essa é uma meta geral da minha empresa. No meu departamento, a gente vai poder ter uma meta diferente, ou seja, o que é que o meu departamente pode fazer para acelerar esse crescimento de receita? E dentro do meu departamento, eu, Roberta, o que é que eu posso fazer para aumentar esse crescimento? Isso também a gente consegue gerar e a partir dos OKRs que a gente consegue criar backlog focado nas entregas e ter as nossas sprints. Essa seria a forma que a gente teria como acompanhar, ou seja, todo mundo está voltado para entregar a meta da empresa, o meu propósito lá dentro é o mesmo para todo mundo. Só que o Google, ele também colocou uma coisa muito interessanto no OKRs. Os nossos objetivos finais, eles são pontuados e eles sugerem que a gente sempre tem algo muito ousado, ou seja, é, chegar a aumentar crescimento a 50 por cento é algo muito ousado, mas pode não ser impossível. Por isso que esse tipo de meta nunca pode ser atrelado à meta pessoal das pessoas e nem está atrelada a remunerações do tipo PLRs e coisas que as pessoas distribuem por aí como bônus. A gente tem alguns casos bem legais do uso das OKRs. Então, a Marissa Mayer quando ela saiu do Google e foi assumir o Yahoo!, ela começou a usar os OKRs dentro da empresa e a metodologia foi muito legal, porque ela começou a levar tudo que ela aprendeu no Google para o Yahoo!. No começo foi muito difícil, eram mais de 1000 funcionários, mesmo na própria ATI dela, ela conseguiu rever o quanto existia dentro dessa metodologia tava mostrando para ela o desperdício de desenvolvimento. Alguns momentos, as pessoas acabam sendo avaliadas com esse desempenho e isso foi erro que ela conseguiu consertar e a gente tem recentemente o case de sucesso que foi o que ela transformou o Yahoo! na grande venda que teve no mercado. [MÚSICA]